Estou, neste momento, cumprindo o rito de atravessar uma ponte. Da margem oposta não sei muita coisa. Me parece, aqui de longe, bem promissora. Mas a travessia é árdua e longa. Por que teria eu, logo eu, uma tranquila travessia? Me cercam muitas dúvidas, muitas incertezas. Sei que mudanças amedrontam, por isso estou com medo. Sei que muita coisa só depende de mim, mas há um bom tempo tenho perdido a confiança em mim mesmo. Quero reconquistá-la e acho isso bem possível. Ela está lá, na outra ponta da ponte. Sigo rumando e me seguro pra não cair na vala.
Dê-me a licença de pegar emprestada a sua poesia e colocá-la na minha vida, pois esta se encaixa perfeitamente nela.
ResponderExcluirNunca idealize o outro lado da ponte, pois poderá se decepcionar. Lindo poema, não há como negar. O meu preferido.
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